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  • Writer's pictureLorena Lima

QUAIS SÃO OS RISCOS DA NATUREZA E OS SEGUROS

Com as fortes chuvas de granizo que atingiram Belo Horizonte e região metropolitana nesta semana, imóveis foram destelhados e carros atingidos, causando grandes prejuízos a seus proprietários. Diante dessa situação, uma das preocupações é se o seguro contratado, seja residencial, empresarial, condomínio ou veicular, tem cobertura para esses casos. De acordo com o SindSeg MG/GO/MT/DF, se o segurado possuir a cobertura total do veículo, todos os eventos da natureza vão estar cobertos. Além de colisão, roubo e furto, os fenômenos naturais inclusos na cobertura básica são: ventos fortes, enchentes, chuva de granizo, queda de objetos no carro, deslizamento de terra, incêndio e raios.


No caso de residências, empresas e condomínios as regras são diferentes. A cobertura básica inclui incêndio, explosão, fumaça de qualquer causa e natureza e queda de raio. Para qualquer outro evento, é preciso contratar coberturas adicionais. A maioria das seguradoras possuem coberturas específicas para vendaval, ciclone, tornado e granizo. Ainda para residências e condomínios, algumas seguradoras cobrem bens ao ar livre como antenas, placas de energia solar e aquecedores de piscina. Lembrando que é fundamental ler a apólice com atenção para certificar-se sobre as coberturas inclusas.


Mas, e em caso de sinistro, como proceder? Essa é a primeira dúvida que costuma surgir e o diretor da Comissão de Ramos elementares do SindSeg MG/GO/MT/DF, Geraldo Pereira Filho, explica que um bom caminho é o segurado procurar o corretor de seguros com quem adquiriu o produto. Esse profissional poderá dar orientações sobre as coberturas previstas, bem como as exclusões, da apólice.


Geraldo conta, ainda que, em Minas Gerais, os riscos mais comuns causados por fenômenos da natureza são vendaval, chuvas que causam alagamento de ruas, queda de árvores e chuva de granizo. O diretor do SindSeg também destaca a evolução do seguro de automóvel no Estado, no último semestre, com um crescimento de 4,04%, em relação ao mesmo período do ano passado. Já no ramo patrimonial, o aumento do seguro residencial foi de 17,79%, enquanto o empresarial foi de 15,49% e o condomínio foi de 13,61%, dados do acumulado do primeiro semestre, em comparação ao mesmo período de 2017. Outra modalidade que apontou crescimento foi a de lucro cessante, com 137,12%, seguindo a mesma comparação. Esse seguro garante indenização em caso de prejuízos causados por interrupção das atividades.


M.S.

Fonte:Revista Apólice

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